Rogério Ceni Revela Detalhes do Gol Olímpico de Hulk e a Derrota do Atlético-MG para o Bahia

A 13ª rodada do Campeonato Brasileiro Betano proporcionou um confronto marcante na Fonte Nova, onde o Bahia superou o Atlético-MG por 2 a 1. Todos os gols foram anotados na etapa complementar, transformando a partida em um espetáculo de reviravoltas e emoções.

Após Luciano Juba inaugurar o marcador para o Tricolor de Aço, o Atlético-MG conseguiu a igualdade em um lance de rara beleza: um gol olímpico, direto de escanteio, assinalado por Hulk já nos instantes finais. Contudo, a alegria alvinegra teve curta duração, pois Michel Araújo, que havia entrado no decorrer do jogo, garantiu o gol da vitória para o Esquadrão.

Apesar da grande expectativa que cercava o retorno do Galo, o desempenho apresentado em campo deixou a desejar para seus torcedores. Embora a equipe tenha demonstrado esforço e arriscado algumas finalizações, o Bahia se mostrou mais incisivo e determinado na busca pelos três pontos.

A Leitura de Ceni Sobre o Triunfo do Bahia

Na coletiva de imprensa pós-jogo, Rogério Ceni, técnico do Bahia, foi questionado sobre os elementos que conduziram sua equipe ao triunfo. O comandante revelou que, além da intensidade demonstrada na reta final do confronto, o placar favorável foi resultado direto da coragem dos atletas em arriscar chutes de fora da área.

Ceni destacou a dificuldade imposta pela defesa do Atlético, que se mostrou fisicamente robusta, e mencionou a atuação de Éverton Ribeiro e Ademir, que, segundo ele, apresentaram um desempenho físico distinto. A estratégia de buscar finalizações de média e longa distância foi, portanto, uma resposta tática à solidez defensiva adversária.

"Antes da parada, o último gol é um chute de fora da área do Michel também. Hoje o Atlético defendeu bem a área, é um time muito forte fisicamente. Éverton Ribeiro para mim fez um jogo fisicamente falando muito diferente, Ademir também. Acho que dentro da área estava mais difícil chegar. O Juba fez o gol que no último jogo acertou a trave. Quando você não encontra espaço dentro da área, é importante finalizar, mas fazer isso no momento certo. Hoje fomos muito felizes", detalhou o treinador, sublinhando a eficácia de sua abordagem.

Foto: (Pedro Souza / Atlético)

O Revés e a Próxima Jornada do Galo

Para o Atlético, a sensação após o apito final foi de profundo sofrimento, especialmente por ter tido o empate nas mãos a menos de um minuto do fim. Esse revés, que poderia ter sido evitado, adiciona uma camada de frustração ao desempenho da equipe.

Agora, o foco do Galo se volta para o próximo compromisso, que será contra o Bucaramanga (COL), em partida válida pela Copa Sul-Americana. Este jogo representa uma oportunidade crucial para a equipe alvinegra se reerguer e buscar um resultado positivo em uma competição internacional.

O Gol Olímpico de Hulk Sob a Análise de Ceni

Ainda na coletiva, Rogério Ceni, com sua experiência notável como ex-goleiro de alto nível, foi indagado especificamente sobre o gol olímpico do camisa 7 do Atlético. O técnico admitiu uma certa falha do goleiro Marcos Filipe, mas fez questão de atribuir um mérito considerável à execução de Hulk .

"Não podemos desistir nunca. O torcedor tem que estar sempre do nosso lado. Acho que a gente não merecia sofrer o gol, seria frustrante o empate. Foi o único chute deles, tinha o vento, o Marcos ficou um pouco, um passo na frente para o que pede essa bola. O Hulk teve o mérito, pega muito bem na bola. Acontece, mas não era merecido", concluiu Ceni, oferecendo uma perspectiva técnica e imparcial sobre o lance.

A declaração de Ceni ressalta a complexidade de lances como o gol olímpico, onde fatores como o vento e o posicionamento do goleiro se somam à habilidade do atacante, culminando em um momento de pura genialidade no futebol.