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BAP ironiza modelo de SAF do Atlético-MG e cita dívidas
Por Redação FutGalo em 24/12/2025 08:42
O cenário financeiro do Atlético-MG voltou a ser pauta nacional, mas desta vez sob a ótica ácida de um rival direto. Enquanto o clube tenta equilibrar suas contas após a transição para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol, as fragilidades administrativas tornaram-se alvo de comentários irônicos por parte da diretoria do Flamengo, evidenciando o abismo orçamentário entre as instituições.
Desde o dia 1º de novembro de 2023, o Alvinegro opera sob o controle da Galo Holding, que detém 75% das ações da agremiação. A gestão é encabeçada pelos investidores Rubens e Rafael Menin, tendo Pedro Daniel como CEO desde dezembro do último ano. Apesar da promessa de modernização, o clube ainda ostenta o incômodo posto de segunda maior dívida do futebol brasileiro, o que reflete diretamente no cotidiano dos atletas.
Durante a temporada de 2025, a instabilidade financeira manifestou-se de forma explícita no vestiário. Nomes de peso do elenco, como Gustavo Scarpa, Guilherme Arana e Igor Gomes, chegaram a formalizar cobranças à diretoria em virtude de pendências nos pagamentos. Esse panorama de inadimplência corrobora as dificuldades na reestruturação plena do departamento de futebol.
Desafios na gestão financeira e pendências com o elenco
Abaixo, detalhamos os principais pontos de atrito envolvendo os vencimentos de atletas de elite do Galo no decorrer deste ano:
| Atleta | Ocorrência em 2025 |
|---|---|
| Guilherme Arana | Cobrança por atrasos em vencimentos |
| Gustavo Scarpa | Questionamentos sobre pendências financeiras |
| Igor Gomes | Relatos de atrasos nos repasses |
Em um pronunciamento realizado no salão nobre da Gávea, Luiz Eduardo Baptista, presidente do clube carioca, abordou o tema das SAFs de maneira incisiva. Ao analisar o panorama de clubes como Bahia, Cruzeiro, Vasco e Botafogo, o dirigente fez questão de isolar o modelo atleticano, expressando que o formato de gestão implementado em Belo Horizonte não é visto com bons olhos pela cúpula rubro-negra.
A postura do Flamengo diante da reestruturação alvinegra
O mandatário flamenguista aproveitou o encontro para exaltar o poderio de sua própria agremiação, que registrou um faturamento superior a R$ 2 bilhões em 2025. Para Baptista, a incapacidade de alguns rivais em se organizarem administrativamente gera um 'conforto' para o Flamengo, que, juntamente com o Palmeiras, mantém a hegemonia esportiva e financeira no país há mais de seis anos.
A análise do dirigente sugere que, enquanto o Atlético-MG não resolver seus gargalos internos, a competitividade no topo da tabela poderá ficar comprometida. O tom crítico adotado na Gávea reforça a pressão sobre os acionistas da Galo Holding, que precisam provar a eficácia de um modelo que, até o momento, é questionado publicamente por seus principais adversários.
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