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Violência no Sub-20: Árbitra Atingida e a Posição do Atlético-MG

Por Redação FutGalo em 15/09/2025 20:01

Um episódio lamentável marcou a recente rodada do Campeonato Mineiro Sub-20, gerando profunda reflexão sobre a conduta no futebol de base. No último sábado, durante o confronto entre Coimbra e Atlético-MG, a árbitra assistente Caroline Costa foi alvo de uma agressão física em campo, um fato que transcende as quatro linhas e exige análise rigorosa.

O incidente principal ocorreu aos 27 minutos da etapa inicial, quando João Balbino, camisa 10 do Coimbra, desferiu um tapa no rosto da profissional de arbitragem. A agressão se deu em um momento de acaloramento, enquanto a árbitra tentava intervir em uma confusão generalizada entre os atletas. Curiosamente, Balbino já havia sido expulso por uma infração anterior, evidenciando um comportamento descontrolado.

A gravidade do ocorrido foi devidamente registrada pela própria Caroline Costa Silva na súmula da partida, onde detalhou a sequência dos fatos:

Eu, Caroline Costa Silva, afirmo que, na tentativa de separar um tumulto generalizado, aos vinte e sete minutos do 1º tempo de jogo, fui atingida com um tapa no rosto pelo atleta nº 10 do Coimbra Esporte, Sr. João Vitor Balbino Cordeiro, sendo esse fato informado ao árbitro somente no intervalo da partida.

Outro Lado da Polêmica: O Envolvimento do Atlético-MG

Além da agressão principal, a súmula da partida apontou outro incidente envolvendo um jogador do Atlético-MG. Eric, o camisa 8 da equipe alvinegra, foi registrado por ter empurrado a árbitra assistente. Este registro levanta questionamentos adicionais sobre a disciplina em campo.

Em resposta à acusação contra seu atleta, o clube mineiro, conforme apuração do Ge, prontamente encaminhou um ofício à Federação Mineira de Futebol. O objetivo era solicitar a anulação do cartão vermelho aplicado a Eric, com a justificativa de que houve um equívoco na penalidade. A postura do Galo demonstra a busca pela revisão da situação de seu jogador.

Posicionamento dos Clubes: Formação e Responsabilidade

Diante do cenário de violência, o Coimbra, clube ao qual pertence o agressor, também se pronunciou por meio de uma nota oficial. O comunicado expressa veementemente o repúdio a qualquer manifestação de violência, reforçando seu compromisso intrínseco com a formação integral de seus jovens talentos. A instituição busca dissociar-se do ato isolado.

A nota do Coimbra prossegue, destacando a complexidade de seu trabalho:

Como clube formador, certificado pela Confederação Brasileira de Futebol, o Coimbra trabalha para desenvolver seus atletas integralmente, assegurando que eles tenham formação técnica e social de qualidade.

A declaração visa sublinhar os esforços do clube em ir além das habilidades técnicas, focando na construção de valores.

Finalizando sua manifestação, o Coimbra detalha a estrutura de apoio aos atletas:

Nossa equipe é composta por colaboradoras e colaboradores das áreas do futebol, da saúde, da psicologia, da pedagogia, do serviço social, entre outras. Internamente, o clube informa que continuará trabalhando na formação não só de atletas como também de cidadãos que possam respeitar e ter integridade nas relações com seus colegas de trabalho, profissionais da arbitragem, membros de comissões técnicas e demais pessoas do seu convívio.

Este trecho enfatiza a abordagem multidisciplinar e a responsabilidade social da instituição na formação de indivíduos éticos para o esporte e para a vida.

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Comentado em 15/09/2025 22:10 Atlético forte sempre, violência não tem vez aqui!
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