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Sul-Americana: Clubes Brasileiros Ricos, Poucos Títulos – O Que Falta?
Por Redação FutGalo em 22/11/2025 20:11
O apito inicial da fase de grupos da CONMEBOL Sul-Americana de 2025 está prestes a ecoar, e com ele, a esperança de sete representantes brasileiros em meio a 32 clubes. No entanto, a expectativa vem acompanhada de um paradoxo persistente: enquanto as equipes do Brasil ostentam os elencos mais valiosos da competição, essa supremacia econômica raramente se traduz em troféus. Para o Atlético-MG e seus compatriotas, a jornada promete ser mais um teste à capacidade de transformar poderio financeiro em glória continental.
A história recente da competição revela um contraste notável. Apesar de figurar consistentemente entre os países com maior investimento no futebol sul-americano, o Brasil tem uma coleção modesta de cinco títulos na Sul-Americana desde sua fundação em 2002. Clubes como São Paulo, Internacional, Chapecoense e Athletico-PR (com duas conquistas) são os únicos a erguer o cobiçado troféu, uma lista surpreendentemente curta para uma nação com tal poderio esportivo.
O Legado de uma Competição "Secundária"
A gênese da Sul-Americana, concebida para preencher o vácuo deixado por torneios como a Copa Conmebol e a Copa Mercosul, inicialmente não despertou grande entusiasmo entre os gigantes brasileiros. Uma questão de calendário, inclusive, os afastou da edição inaugural em 2002. Essa percepção de um torneio de "segunda prateleira" persistiu por muitos anos, talvez contribuindo para a falta de foco e, consequentemente, de conquistas.
Contudo, essa mentalidade tem se alterado. Nos últimos anos, observa-se uma maior seriedade na abordagem dos clubes brasileiros à Sul-Americana, reconhecendo-a como um caminho para a glória continental e uma vaga na Libertadores. Ainda assim, as dificuldades persistem, um cenário que destoa do domínio avassalador que o Brasil impôs na Libertadores, especialmente na última década, onde os títulos se acumularam.
Atlético-MG e o Desafio de Quebrar o Ciclo
Para a atual edição, a lista de participantes nacionais é robusta, incluindo Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Atlético-MG, Vasco, Fluminense e Vitória. É um grupo com vasta experiência em competições continentais, somando, desde 2002, quatro títulos de Libertadores. Curiosamente, nenhum desses clubes levantou a taça da Sul-Americana neste período. O Atlético-MG, um gigante do futebol brasileiro, entra na disputa com o peso da expectativa e a responsabilidade de tentar mudar esse panorama.
A questão que paira no ar é se, finalmente, a fortuna e a qualidade técnica dos elencos brasileiros conseguirão se alinhar com a performance esperada. Será que o Galo, junto aos demais representantes, poderá reescrever essa narrativa e provar que o domínio financeiro pode, sim, ser sinônimo de conquistas na CONMEBOL Sul-Americana?
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