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Ronaldinho Celebra Libertadores 2013: O Impacto Duradouro do Galo Campeão
Por Redação FutGalo em 25/07/2025 02:21
A recente manifestação digital de Ronaldinho Gaúcho, um dos pilares daquela equipe inesquecível, serve como um poderoso lembrete de que 24 de julho transcende uma mera data no calendário atleticano. É um marco indelével de triunfo e resiliência, o dia em que o Atlético-MG, no cenário grandioso do Mineirão, reverteu uma desvantagem de dois gols imposta pelo Olímpia em Assunção, culminando na inédita e gloriosa conquista da Copa Libertadores da América em 2013. A epopeia, que viu o placar agregado terminar em 2 a 2, foi então resolvida na dramática disputa de pênaltis.
Os Detalhes Inesquecíveis da Final
A jornada rumo à glória iniciou-se com um revés significativo. O embate de ida, disputado no Estádio Defensores del Chaco, testemunhou a derrota do clube mineiro por 2 a 0. De volta aos seus domínios, e sob a batuta estratégica do técnico Cuca, o elenco alvinegro encarou a imperiosa necessidade de replicar o placar adverso para forçar a prorrogação. A centelha da esperança acendeu-se logo no alvorecer do segundo tempo, quando Jô, astuto, capitalizou uma falha de Pittoni e um preciso cruzamento de Rosinei para inaugurar o marcador. A tensão se elevou exponencialmente nos instantes derradeiros da partida, e a expulsão de Manzur apenas amplificou a pressão. Foi então que Leonardo Silva, com uma cabeçada icônica, igualou o confronto, empurrando a decisão para o tempo suplementar.
A etapa extra foi um palco de intensa pressão atleticana. Réver, em um lance de tirar o fôlego, viu sua tentativa carimbar o travessão, mas o equilíbrio persistiu no placar. Contudo, foi na loteria dos pênaltis que a precisão dos cobradores do Galo se manifestou de forma impecável. E, uma vez mais, o goleiro Victor, com atuações memoráveis ao longo da campanha, emergiu como herói incontestável, selando a conquista inédita do torneio continental.
Ronaldinho e o Legado da América
Passados doze anos, a reverberação daquele feito histórico continua a ecoar com fervor, unindo gerações de torcedores e os protagonistas daquela façanha. Ronaldinho Gaúcho , sem dúvida uma das figuras mais emblemáticas daquela trajetória vitoriosa, utilizou suas plataformas digitais para reviver e compartilhar a emoção daquele instante.
Sua mensagem, carregada de nostalgia e gratidão, resumiu o sentimento de uma época:
"2013 foi um ano mágico e diferente de tudo que já vivi no futebol? Obrigado Atlético, aos meus companheiros e a esta torcida que jogou junto do começo ao fim!! O #GaloDoido é campeão da América!"
Os Ecos de Uma Geração Imortal
A própria instituição alvinegra não deixou a data passar em branco, marcando o aniversário com publicações em seus canais oficiais. Uma das homenagens institucionais ressaltou a grandiosidade do evento:
"Há 12 anos, o Galo vencia o Olímpia e se sagrava CAMpeão da Libertadores. O dia em que pintamos a América de preto e branco!"
Não apenas o 'Bruxo', mas diversos outros componentes daquele elenco histórico também fizeram questão de expressar suas memórias. O ex-volante Rosinei, por exemplo, declarou enfaticamente:
"Que dia meus amigos! Jamais será esquecido"
Por sua vez, Luan, carinhosamente apelidado de 'Menino Maluquinho', foi além, registrando um vídeo que ostentava a camisa utilizada na finalíssima e uma réplica do cobiçado troféu, acompanhado da mensagem:
"Hoje faz 12 anos da conquista da Copa Libertadores da América. Muito grato a Deus por ter feito parte de um elenco de jogadores sensacional. Sucesso sempre ao Galo"
A Eternidade de um Marco Alvinegro
A consagração continental não se limitou a inscrever o nome do Atlético-MG na galeria dos campeões; ela também representou o ápice de uma carreira já brilhante para Ronaldinho, que havia desembarcado em Belo Horizonte no ano anterior, em 2012. O talentoso meio-campista, detentor de títulos como a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira e a Liga dos Campeões de 2006 pelo Barcelona, viria a encerrar sua trajetória profissional apenas dois anos após erguer a taça da Libertadores.
Em retrospectiva, o 24 de julho solidificou-se como um pilar fundamental na identidade atleticana. A memorável vitória sobre o Olímpia transcende a mera descrição de um jogo; ela encarna um capítulo que, mesmo decorrida mais de uma década, permanece vibrante e indestrutível na memória coletiva do clube e na paixão inabalável de sua torcida.
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