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Reinier no Atlético-MG: A Estreia que Entrou para a História e o Acervo do Galo

Por Redação FutGalo em 16/08/2025 12:41

O cenário do futebol mineiro testemunhou recentemente um momento de particular relevância para o Atlético: a primeira aparição oficial do meia Reinier, de 23 anos, vestindo a camisa alvinegra. Sua chegada ao clube, com a expectativa de fortalecer o setor ofensivo, culminou em uma participação decisiva na vitória por 2 a 1 sobre o Godoy Cruz, em confronto válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, disputada na Arena MRV.

A entrada de Reinier em campo, acionada pelo técnico Cuca aos 38 minutos da etapa final, não demorou a produzir frutos. Em seu primeiro lance de destaque, o jogador demonstrou visão de jogo ao servir Hulk com um passe de peito, culminando no gol que selou a virada atleticana. Esse lance não apenas assegurou o triunfo da equipe, mas também permitiu que o recém-chegado conquistasse imediatamente o apreço da torcida.

O Impacto Imediato e a Conexão com a Massa

Após o término do confronto, o meia utilizou suas plataformas digitais para expressar a magnitude do momento. Em uma publicação no Instagram, Reinier sublinhou a importância da ocasião e manifestou sua gratidão pelo apoio recebido pela torcida.

Noite especial demais! Muito feliz pela vitória, pela estreia e por todo o apoio da Massa. É só o começo. Vamos juntos por mais, Atlético. AQUI É GALO DOIDO.

A repercussão de sua atuação transcendeu o campo de jogo. O Atlético tomou a decisão de que a camisa utilizada por Reinier em sua estreia seria incorporada ao acervo do Centro Atleticano de Memória (C.A.M.), a instituição encarregada de preservar os artefatos históricos do clube e que também gerencia o futuro museu da Arena MRV. Essa peça se torna um símbolo da relevância daquela partida e do início da jornada do meia no elenco alvinegro.

Reinier no Atlético-MG: A Estreia que Entrou para a História e o Acervo do Galo
Foto: (Pedro Souza/Atlético-MG)

A Imortalização de um Momento: A Camisa de Estreia

De acordo com Emmerson Maurílio, presidente e fundador do C.A.M., a escolha de tais itens segue um critério bem definido.

Na verdade, sempre pego uma camisa, escolhida dentro das mais relevantes da partida. Normalmente, camisas de estreia vão para o acervo, a não ser que ocorra algo mais importante.

O dirigente esclareceu ainda a motivação por trás dessa prática de preservação.

Assim, temos uma peça de acervo para contar a história daquele jogador, da partida, do campeonato, e da própria evolução de tudo relacionado ao uniforme.

O Centro Atleticano de Memória mantém uma vasta coleção, que abrange aproximadamente 2.700 itens de vestuário, incluindo camisas, flâmulas e materiais comemorativos. Adicionalmente, seu arquivo digital conta com cerca de 9,5 milhões de registros entre fotografias, vídeos e documentos. Há planos em andamento para transferir parte desse material para o vindouro museu na Arena MRV, cuja construção está prevista para iniciar em 2026, condicionada à captação de recursos.

Próximos Desafios e o Legado em Construção

Enquanto a história é escrita fora das quatro linhas, o foco do Atlético permanece no desempenho em campo. A equipe se prepara agora para o confronto de volta contra o Godoy Cruz, agendado para a próxima quinta-feira (21), às 19h (horário de Brasília), na cidade de Mendoza. Para assegurar sua vaga nas quartas de final da competição continental, o time mineiro necessitará apenas de um empate.

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