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Hulk: O Jejum que Preocupa o Galo e a Análise de Rafael Moura

Por Redação FutGalo em 24/09/2025 10:13

A figura central do Atlético-MG, Hulk, atravessa uma fase de notável complexidade, espelhando o delicado momento do clube, que se vê enredado na disputa para se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão. O artilheiro, peça fundamental do esquema tático, acumula um incômodo jejum de oito partidas sem balançar as redes pelo Alvinegro. Mais preocupante ainda, sua última celebração de gol com a bola rolando em jogos da Série A remonta a quase um ano. Tal cenário, inegavelmente, exerce um peso significativo sobre o desempenho geral da equipe, que opera sob intensa pressão em decorrência dos resultados insatisfatórios.

Este panorama de escassez de gols não passou despercebido por observadores atentos. Entre eles, o ex-atleta do Galo, Rafael Moura, popularmente conhecido como "He-Man", ofereceu uma perspectiva incisiva. Durante sua participação no programa Panela, da GE TV, Moura explicitou que o atual período sem gols "incomoda" visivelmente o ídolo atleticano. Ele argumentou que a redefinição de Hulk para a função de centroavante, um "camisa 9" de área, nas últimas temporadas, diverge de suas características originais e pode ser um fator contribuinte para a atual dificuldade em converter oportunidades.

?O Hulk , grande estrela, é um cara super experiente. Mas tenho certeza que o jejum está incomodando. Nos últimos anos, ele passou a ser um ?9?, um definidor, mas ele não era. Então, acho que falta para o Atlético um centroavante, para que ele possa fazer um pivô para que ele consiga chutar?, declarou o "He-Man", traçando um diagnóstico sobre a adaptabilidade do jogador e a necessidade tática do elenco.

Análise Tática: A Necessidade de um Pivô para Potencializar Hulk

A proposição de Rafael Moura para a aquisição de um centroavante de ofício fundamenta-se na percepção de que, em diversas ocasiões, mesmo com sua impressionante capacidade física, Hulk encontra entraves significativos para superar a marcação adversária, ficando isolado e sem as condições ideais para finalizar.

Conforme a análise do "He-Man", a inserção de um atleta com características de pivô seria crucial. Este jogador teria a função de atrair defensores, liberando zonas de campo e criando o espaço necessário para que Hulk pudesse exercer seu forte chute e sua capacidade de finalização, culminando no retorno da abundância de gols.

?Acho que ele tá jogando com pontas rápidos, mas que não criam tantas jogadas para ele. Ele, dentro da área, não é um exímio cabeceador, que vai ali dentro da área resolver. Então, ele sempre é de um toque, de um domínio, de um chute?, complementou Moura, reforçando a ideia de que o atual suporte ofensivo não maximiza as virtudes de Hulk .

O Dilema da Posição: Hulk no Centro do Ataque Alvinegro

Atualmente, o esquema tático do Galo persiste em posicionar Hulk de maneira mais centralizada, explorando sua robustez física e sua capacidade de imposição na área como principal vetor para a concretização de jogadas ofensivas. Essa abordagem estratégica, ao que tudo indica, será replicada na próxima quarta-feira (24), quando o Atlético-MG enfrentará o Bolívar pela Copa Sul-Americana, mantendo a aposta na versatilidade e força do camisa 7.

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