Cuca Fora do Atlético-MG: O Desempenho Controverso Que Marca o Adeus

A recente confirmação da saída de Cuca do comando técnico do Atlético-MG encerra a quarta passagem do estrategista pelo clube. Uma estatística intrigante, contudo, acompanha essa despedida, levantando questões sobre o desempenho em sua mais recente gestão.

De forma peculiar, os indicadores de desempenho do treinador na temporada em curso, 2025, guardam uma semelhança notável com aqueles registrados durante o período áureo, quando o Alvinegro de Minas levantou a taça da Copa Libertadores da América em 2013.

Neste ciclo atual, Cuca esteve à frente do elenco atleticano em 45 confrontos, resultando em 22 triunfos, 11 igualdades e 12 revezes, o que totaliza um aproveitamento de 57%. Este percentual se aproxima significativamente do que foi apurado entre os anos de 2011 e 2013. Naquele intervalo, o técnico dirigiu o Atlético em 152 embates, somando 80 vitórias, 34 empates e 38 derrotas, atingindo a marca de 60% de eficiência e culminando na histórica conquista da Libertadores.

O Legado Numérico de Cuca no Galo: Uma Análise Comparativa

Ao longo de suas quatro atuações no clube mineiro, o comandante acumula um impressionante histórico de 159 triunfos, 65 empates e 65 derrotas. Esse retrospecto confere-lhe um aproveitamento geral de 62,5%, adornado por sete troféus, incluindo o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e quatro edições do Campeonato Mineiro.

Para ilustrar a trajetória e os números que marcam a passagem de Cuca pelo Atlético-MG, apresentamos um quadro comparativo:

O Contexto da Despedida e os Desafios Iminentes

O desligamento de Cuca da equipe ocorreu após o revés por 2 a 0 frente ao Cruzeiro, um resultado amargo obtido na última quarta-feira (27), em embate válido pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Essa derrota, em um clássico decisivo, evidentemente pesou na avaliação final da diretoria.

Na competição copeira nacional, a equipe alvinegra se vê na necessidade de alcançar uma vitória por margem de dois gols contra o rival para levar a decisão às penalidades máximas, ou por três ou mais tentos para assegurar a classificação direta à próxima fase. Caso a progressão na Copa do Brasil não se concretize, o foco do clube deverá ser integralmente direcionado à Copa Sul-Americana, torneio onde o Galo já garantiu sua presença nas quartas de final e terá como adversário o Bolívar.