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Cuca Desvenda Revés do Galo e Evita Tema Crucial nos Bastidores
Por Redação FutGalo em 17/08/2025 20:22
A tarde de domingo, 17 de agosto, impôs ao Atlético Mineiro um revés que exige profunda reflexão. Na Arena MRV, o Grêmio superou o Galo por 3 a 1, pondo fim à notável sequência de invencibilidade do alvinegro em seu domínio. Após o confronto, o técnico Cuca viu-se na posição de elucidar não apenas a performance aquém do esperado, mas também de lidar com o impacto da recente transferência do zagueiro Igor Rabello para o Fluminense, um tema delicado que permeou o ambiente.
O Enigma da Zaga: Cuca e a Lacuna Defensiva do Galo
A questão da recomposição defensiva, agravada pela saída de um jogador-chave, foi prontamente levantada. Questionado sobre a mudança no elenco, Cuca adotou uma postura de distanciamento, direcionando a responsabilidade para a diretoria:
"Seria leviano falar da saída do Rabello, não vou falar. O Victor (diretor de futebol) está aí. Depois, se quiserem falar com ele sobre isso, falem. Não vou falar nada sobre isso. Infelizmente, o Lyanco se machucou. Tinha o Igor Rabello, não tem mais. Além disso, você tem o Vitor Hugo. Jogar com dois zagueiros canhotos é estranho. Então, é isso aí"
A declaração sublinha a complexidade da situação, expondo não só a indisponibilidade de Rabello, mas também a lesão de Lyanco e a peculiaridade de ter dois defensores canhotos como opções primárias, o que, na visão do treinador, gera um desequilíbrio tático.
O Revés Inesperado: As Falhas Cruciais do Atlético
O início promissor do Atlético, que inaugurou o placar, logo se desfez diante da reação gremista, que não só reverteu o resultado como se distanciou da zona de rebaixamento. A lamentação de Cuca sobre os gols concedidos e o desempenho geral da equipe é compreensível, dado que o Galo, com 25 pontos, permanece estagnado na parte inferior da classificação, longe das ambições iniciais.
O treinador não hesitou em apontar as deficiências que culminaram no revés, com foco especial na fragilidade defensiva:
"Fazia tempo que não tínhamos essa falha. Hoje não tínhamos característica de cabeceio na defesa. Tomamos dois gols assim. O primeiro te deixa mal, o segundo te aniquila. Trabalha pelos gols e entrega dois gols de bola parada. Então a gente sai chateado"
Esta análise evidencia a frustração com a forma como os gols foram sofridos, especialmente por jogadas de bola parada, um aspecto que, segundo ele, não vinha sendo um problema recente. A sequência de gols adversários, um após o outro, teve um efeito devastador na moral da equipe.
A Luta por Desempenho Contínuo: O Desafio de Cuca
Ao expandir sua avaliação, Cuca expressou a dificuldade em diagnosticar a inconstância da equipe ao longo dos 90 minutos:
"Não sei dizer. Se soubesse, faria o contrário e jogaria bem os dois tempos. A gente faz o que pode, faz o possível. Às vezes foge da gente. Quando toma gol, é uma ducha muito grande, abate a todos. Aí você toma outro subsequente, com um homem a mais, pensa que vai empatar. Aí perde um jogador expulso, onde já tinha improvisado, e tudo fica mais difícil. Quando coloca o Júnior Santos no corredor, não está colocando na lateral. Infelizmente, numa saída de bola errada, acabamos tomando o gol"
O técnico descreve o efeito desmotivador de um gol sofrido, que se intensifica com um segundo gol, especialmente após a expulsão de um jogador e a necessidade de improvisações táticas, como o posicionamento de Júnior Santos. A culminação desses infortúnios, somada a um erro crucial na saída de bola, selou o destino da partida. Curiosamente, antes do confronto, Rabello havia sido alvo de uma homenagem por parte do Atlético, um momento de emoção que contrastou com a subsequente postura de Cuca em relação à sua saída.
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