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Atlético-MG: Votação da SAF em Pauta – Entenda as Implicações Financeiras
Por Redação FutGalo em 16/09/2025 09:23
Mais do que os resultados em campo, o Clube Atlético Mineiro enfrenta momentos cruciais fora das quatro linhas que moldarão seu porvir. Uma dessas definições está agendada para esta terça-feira, 16 de janeiro, quando os conselheiros do Galo se reunirão para uma votação de grande relevância, conforme apurado pelo jornal O Tempo.
O foco da pauta do Conselho Deliberativo é a deliberação sobre uma possível modificação em uma das cláusulas fundamentais da constituição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Tal alteração possui o potencial de influenciar diretamente os futuros aportes financeiros que os investidores poderão destinar para sustentar as operações do Atlético-MG.
O Ponto Central da Votação: A Cláusula Anti-Diluição
Especificamente, a cláusula em questão que será submetida à votação é a de 'anti-diluição'. No estatuto original da SAF, foi estabelecido que a associação civil do Atlético-MG deteria 25% das ações da empresa responsável pela gestão do futebol. Essa porcentagem foi concebida para ser inalienável, ou seja, não poderia ser reduzida ou negociada com outros investidores, e assim tem se mantido.
O debate atual no clube gira em torno da aprovação ou não da permissão para que esta cláusula seja modificada. Caso a alteração seja aprovada, a parte das ações pertencente à associação civil poderia ser negociada, desde que fosse preservado o mínimo de 10% que a entidade associativa deve possuir da empresa, conforme previsto pela legislação que instituiu as Sociedades Anônimas do Futebol.
Implicações Financeiras e a Perspectiva dos Investidores
Os atuais investidores do Galo justificam a necessidade dessa modificação. Segundo informações do jornal, eles argumentam que a possibilidade de negociar frações da SAF que estão em posse do clube associativo poderia catalisar novos aportes financeiros. Essa flexibilização permitiria que investimentos fossem realizados sem a exigência de aprovação direta da associação civil para cada transação, desde que o valor do aporte seja igual ou superior a R$ 200 milhões.
É importante ressaltar que a proposta de mudança não visa alterar outras prerrogativas significativas da associação civil do Atlético-MG. O poder de veto em decisões estratégicas, como a alteração de cores, sede, escudo, e outras questões identitárias, seria mantido intacto. Da mesma forma, a associação continuaria a ter representação no Conselho de Administração da SAF, órgão no qual atualmente ocupa duas cadeiras.
A Busca por Novos Aportes e Cenários Futuros
O pedido para revisar a cláusula anti-diluição emerge em um contexto de busca ativa do Atlético-MG por novas fontes de capital para a SAF. Até o momento, a maior parte dos investimentos tem sido provida pelo acionista majoritário da entidade, Rubens Menin. Contudo, a diretoria busca expandir essa base, atraindo outros investidores para fortalecer a estrutura financeira do clube.
Essa procura por novos acionistas tem gerado diversas especulações sobre potenciais nomes interessados em investir no Atlético-MG. Recentemente, um dos nomes que surgiu como possível candidato é o do empresário boliviano Marcelo Claure, conhecido por ser o proprietário do Bolívar. Coincidentemente, o Bolívar será o adversário da equipe atleticana nesta quarta-feira, 17 de janeiro, um dia após a importante votação no Conselho.
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