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Atlético-MG: Polêmica com Novo Patrocínio da ALE Incendeia Torcida - Veja as Críticas!
Por Redação FutGalo em 12/07/2025 17:03
Uma decisão recente do Atlético Mineiro, revelada na última sexta-feira (11), provocou uma onda de descontentamento entre seus fervorosos apoiadores. O que se esperava ser um anúncio benéfico, a formalização de um acordo com a ALE Combustíveis, empresa do segmento de postos de gasolina, transformou-se em epicentro de severas objeções. A logomarca da companhia adornará o manto alvinegro até o final de 2026, com sua primeira aparição agendada para o próximo sábado (12), durante o confronto contra o Bahia, às 21h, na Arena Fonte Nova, válido pela décima terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Contudo, o ponto central da discórdia reside na localização estratégica do emblema da nova parceira: estampado no peito, entre o símbolo do clube e o da fornecedora esportiva Adidas. Tal arranjo provocou uma veemente oposição por parte da massa atleticana. A percepção generalizada é de que o uniforme, agora sobrecarregado por múltiplos logotipos, desfigura a estética clássica e a identidade visual do sagrado manto.
A insatisfação se manifestou em diversas plataformas digitais, com um torcedor expressando a sua frustração de forma contundente:
A camisa, parecendo um painel de propaganda, vende jogador igual troca de roupa e a dívida só aumenta. Que doideira.
Identidade do Manto: O Peso dos Patrocínios
A controvérsia, entretanto, transcendeu a esfera meramente estética. Rapidamente, os questionamentos migraram para a dimensão financeira da negociação. A comunidade online do Galo levantou dúvidas sobre os valores acordados e a efetiva contribuição dessa receita para a saúde financeira da instituição. Conforme apurado pelo ge.com, o aporte anual da parceria com a ALE Combustíveis totaliza aproximadamente R$ 4 milhões. Diante desse montante, um coro de vozes atleticanas emergiu, exigindo que a verba fosse prioritariamente destinada à regularização de salários em atraso. A urgência dessa pauta ganhou ainda mais evidência após declarações recentes de Hulk, que confirmou o atraso nos vencimentos dos atletas, apesar das tentativas do clube em contextualizar a conjuntura.
O camisa 7, em um posicionamento franco, descreveu a situação como:
É uma situação meio delicada. Cheguei aqui em 2021, desde então nunca vivemos esse momento. Ontem tivemos uma reunião com o CEO. Nos passaram algumas situações, temos esperança que as coisas voltem a melhorar.
Suas palavras sublinharam a gravidade do cenário interno.

O Desafio do Campo: Resposta à Pressão Externa
Nesse contexto de efervescência nos bastidores, o embate contra o Bahia assume uma relevância ainda maior. A equipe técnica do Galo recebe um alento com o retorno de Cuello, recuperado de lesão, que se torna uma nova alternativa para o técnico Cuca, especialmente no setor ofensivo. A plena recuperação de Guilherme Arana também é um fator de otimismo, com o lateral declarando-se "otimista com esse segundo semestre", o que pode injetar ânimo e qualidade ao elenco.
A provável formação inicial para o confronto, buscando reverter o ambiente de apreensão, deve contar com Gabriel Delfim no gol; Natanael, Lyanco, Alonso e Arana na linha defensiva; Alan Franco, Rubens, Gabriel Menino e Scarpa no meio-campo; e Dudu e Hulk no ataque. As ausências de Everson e Rony, ambos suspensos, representam desfalques importantes. A meta é clara: conquistar um triunfo fora de casa para atenuar a notável pressão que se instalou nos corredores do clube e nos corações da torcida.
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