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Atlético-MG: Gerente da Base Revela Plano para Proteger Mosquito e Gabriel Veneno
Por Redação FutGalo em 05/07/2025 19:21
No cenário atual do futebol, onde o assédio a jovens talentos se intensifica cada vez mais cedo, o Atlético Mineiro adota uma abordagem meticulosa para salvaguardar duas de suas mais promissoras revelações: Mosquito, de 17 anos, e Gabriel Veneno, com apenas 15. A iniciativa, que visa "blindar" esses atletas, foi detalhada por Luiz Carlos de Azevedo, gerente-geral da base do clube, em uma entrevista recente à rádio Itatiaia, ressaltando o valor atribuído a essa geração que o Galo considera de grande potencial.
A essência dessa estratégia reside na construção de um relacionamento robusto e contínuo. Azevedo enfatizou a importância de uma conexão próxima não apenas com os atletas, mas também com suas famílias e representantes, estabelecendo um ambiente de confiança mútua. Essa proximidade é vista como um pilar fundamental para garantir a permanência e o desenvolvimento desses jovens no clube.
O dirigente sublinhou o perfil dessas promessas, indicando a visão estratégica do clube para o futuro.
"Primeiro, é ter uma relação muito próxima dos atletas, das famílias e dos representantes. Os dois atletas citados, tanto o Mosquito quanto o Gabriel Veneno, são atletas da geração 2008/2009, que é uma geração que a gente projeta", pontuou Luiz Carlos, reforçando a expectativa em torno do potencial desses garotos.
Estratégias Contratuais e Proximidade com Talentos
A proteção dos talentos não se limita apenas ao aspecto relacional; ela se estende a mecanismos contratuais robustos. O caso de Mosquito é emblemático: o jovem atacante recentemente formalizou seu primeiro contrato profissional, que inclui uma cláusula rescisória expressiva de R$ 389 milhões para transferências internacionais. Essa medida demonstra o empenho do Atlético em valorizar o potencial do atleta e, ao mesmo tempo, proteger-se financeiramente diante das investidas do mercado europeu, conhecido por sua voracidade na busca por jovens valores.
A situação de Gabriel Veneno, que completará 16 anos em 16 de julho e ainda não possui um vínculo profissional, é tratada com igual seriedade. Para este atleta, o clube tem promovido reuniões semanais com sua família e agente, reforçando o compromisso com sua permanência e desenvolvimento.
"Já recebemos na Arena MRV, eu, Victor, Bracks, o pai e a mãe. A gente procura estar próximo dos representantes dos atletas", explicou Luiz Carlos, ilustrando a dedicação da diretoria em manter um diálogo constante e transparente.

O Papel da Base na Reorganização Financeira do Clube
Além da blindagem contratual e do relacionamento, o gerente-geral da base destacou que o sucesso a longo prazo do setor de formação depende intrinsecamente de um planejamento estratégico bem definido.
"O Atlético precisa ter um projeto. Desde o meu processo de entrevista, isso ficou muito claro", afirmou Luiz Carlos de Azevedo, enfatizando a relevância de uma visão clara para o desenvolvimento dos atletas.
Essa visão se alinha diretamente com a fase de reestruturação pela qual o clube atravessa. A base é percebida não apenas como um celeiro de talentos, mas também como um componente vital na reorganização financeira do Atlético Mineiro .
"O momento que o clube está, dentro de sua reorganização, até mesmo financeira, passa pela base", concluiu o dirigente, evidenciando que a valorização e a retenção de jogadores formados em casa são cruciais para a sustentabilidade e o futuro do Galo. Assim, o Atlético-MG reafirma sua intenção de não apenas descobrir novas promessas, mas de integrá-las de forma duradoura e estratégica em seu projeto esportivo.
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