- FutGalo
- Atlético-MG: Fragilidade Defensiva sem Lyanco | Análise Aprofundada
Atlético-MG: Fragilidade Defensiva sem Lyanco | Análise Aprofundada
Por Redação FutGalo em 11/06/2025 13:21
Observadores atentos do futebol mineiro e nacional têm percebido uma notável vulnerabilidade no sistema defensivo do Atlético-MG, um problema que se agrava de maneira dramática na ausência de um de seus pilares: o zagueiro Lyanco. A análise dos dados da temporada corrente revela uma dependência preocupante do defensor, cujos números em campo contrastam vivamente com o desempenho da equipe quando ele não está disponível.
Este cenário não é apenas um detalhe estatístico; ele aponta para uma fragilidade estrutural que exige atenção imediata. Com a expulsão do atleta no recente embate contra o Ceará, o Galo se vê obrigado a enfrentar o Internacional, pela 12ª rodada do Brasileirão Betano, na Arena MRV, sem sua peça fundamental na retaguarda, expondo de forma ainda mais clara a extensão dessa lacuna.
O Impacto Estatístico da Presença de Lyanco
A disparidade no aproveitamento do Atlético-MG, com e sem a presença de Lyanco em campo, é um dado que salta aos olhos e sublinha a relevância do jogador para a solidez defensiva do conjunto. A mera ausência do zagueiro parece desestabilizar a equipe de forma significativa, transformando um time de alta performance em um conjunto com resultados aquém das expectativas.
Para ilustrar essa distinção de maneira inequívoca, basta observar o comparativo da performance do clube na temporada de 2025:
Cenário | Jogos Disputados | Vitórias | Empates | Derrotas | Gols Sofridos | Aproveitamento |
---|---|---|---|---|---|---|
Com Lyanco | 25 | 15 | 7 | 3 | 10 | 69,3% |
Sem Lyanco | 8 | 1 | 6 | 1 | 10 | 16,6% |
É notável que, enquanto em 25 jogos com Lyanco a defesa sofreu 10 gols, o mesmo número de tentos foi concedido em apenas 8 partidas sem ele. Isso demonstra não apenas a capacidade de Lyanco em evitar gols, mas também sua influência na organização defensiva e na liderança em campo, elementos que parecem ser cruciais para a consistência do time.

Desafios Táticos e o Horizonte do Mercado
Diante desse panorama, a comissão técnica se vê diante de um dilema considerável. A tarefa de suprir a ausência de um jogador com tal impacto não é trivial. Embora o retorno de Igor Rabelo, que se recupera de uma lesão, possa ser uma opção para o técnico Cuca, a condição física do atleta e a necessidade de readaptação ao ritmo de jogo representam um ponto de interrogação.
A questão da "Lyanco-dependência" transcende o campo e já ressoa nos corredores da Cidade do Galo. Há uma percepção crescente de que o elenco pode necessitar de maior profundidade e qualidade no setor defensivo. A diretoria, ciente dessa fragilidade exposta, mantém-se atenta ao mercado de transferências, vislumbrando a possibilidade de incorporar novos nomes na próxima janela, caso a performance sem Lyanco persista em seu padrão de inconstância.
Padrões Preocupantes: Uma Análise dos Resultados Sem Lyanco
A série de confrontos em que o Atlético-MG esteve privado de Lyanco revela um padrão de resultados que acende o sinal de alerta. Observa-se uma dificuldade acentuada em impor-se, mesmo contra adversários teoricamente mais fracos. Empates consecutivos com equipes de menor projeção, como Aymoré e Pouso Alegre, serviram como prenúncio de uma vulnerabilidade. A única vitória conquistada nesse período foi um triunfo apertado sobre o Juventude, que por pouco não se tornou mais um tropeço.
O ponto mais crítico, talvez, tenha sido a derrota pela Sul-Americana, quando o Galo sucumbiu ao Deportes Iquique, sofrendo três gols e evidenciando a desorganização defensiva que a ausência do zagueiro pode provocar. Tais resultados não são meros acasos; eles são sintomas de uma lacuna que, se não for adequadamente endereçada, pode comprometer os objetivos do clube na temporada.
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros