Atlético-MG Demite Cuca: Análise da Saída Pós-Clássico e Futuro do Galo

O cenário no Atlético-MG sofreu uma guinada significativa nesta sexta-feira (29) com o anúncio da dispensa do técnico Cuca. A decisão surge apenas dois dias após o insatisfatório resultado de 2 a 0 contra o rival Cruzeiro, na Arena MRV, no confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil, um revés que parece ter sido o catalisador para a mudança de comando no clube alvinegro.

Esta representou a quarta experiência de Cuca à frente do time mineiro, tendo sua chegada ocorrido em dezembro de 2024. Seu vínculo contratual estava previsto para se estender até o encerramento do presente ano, mas foi interrompido antes do prazo.

O Desempenho de Cuca em 2025: Números e Contexto

Ao longo de 2025, o treinador de 62 anos conduziu a equipe atleticana em 47 embates. Seu histórico registra 22 vitórias, 13 empates e 12 derrotas, traduzindo-se em um aproveitamento de 56% dos pontos disputados. Embora os números apontem para uma campanha com mais êxitos do que fracassos, a consistência e o desempenho em momentos cruciais são frequentemente o fiel da balança no futebol de alto nível.

Para uma visão mais detalhada do desempenho de Cuca em sua última passagem em 2025, confira a tabela abaixo:

Foto: (Pedro Souza / Atlético)

Legado e a Situação Atual do Galo

Apesar do término precoce de sua passagem, Cuca adicionou mais um troféu à galeria do Atlético-MG, conquistando o Campeonato Mineiro deste ano. No entanto, o clube se encontra atualmente na 12ª colocação do Campeonato Brasileiro, uma posição que não reflete as ambições de um time com o porte do Galo. Além disso, a equipe avança nas fases eliminatórias, estando nas quartas de final tanto da Copa do Brasil quanto da Copa Sul-Americana, competições que agora serão disputadas sob uma nova liderança técnica.

A saída de Cuca, portanto, não apenas encerra um capítulo conhecido na história recente do Atlético-MG, mas também impõe ao clube a urgência de uma reestruturação em meio a desafios significativos em três frentes de disputa, com a expectativa de que a mudança possa reverter o quadro e impulsionar o desempenho do time nas etapas decisivas da temporada.