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Atlético-MG: Caso Scarpa no CAS Suspende Transfer Ban e Impacta Planejamento

Por Redação FutGalo em 02/10/2025 10:42

Galo Evita Sanção Imediata: O Impacto do Recurso no CAS

O Atlético Mineiro, em um movimento estratégico, conseguiu postergar a aplicação de qualquer punição referente ao imbróglio financeiro da contratação do meio-campista Gustavo Scarpa. Graças ao recurso impetrado junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS), o clube se encontra, por ora, livre de impedimentos para atuar no mercado de transferências, uma condição essencial para o planejamento de seu elenco.

A situação atual representa um alívio temporário para a diretoria alvinegra, que aguarda ansiosamente os desdobramentos do processo. A apelação ao CAS suspende os efeitos de uma decisão anterior da FIFA, que havia condenado o clube ao pagamento de valores significativos ao Nottingham Forest, da Inglaterra.

A suspensão da pena de "transfer ban", que poderia bloquear o Atlético de registrar novos atletas por até três janelas de transferências consecutivas, é um ponto crucial. Sem essa medida restritiva, o Galo mantém sua capacidade de realizar movimentações no elenco , tanto na chegada quanto na saída de jogadores, sem as pressões de um impedimento iminente.

Atlético-MG: Caso Scarpa no CAS Suspende Transfer Ban e Impacta Planejamento
Foto: (Pedro Souza / Atlético-MG)

Detalhes da Condenação da FIFA: O Que o Galo Precisa Quitar

A origem deste cenário reside em uma condenação emitida pela FIFA em 14 de julho, resultado de uma queixa apresentada pelo Nottingham Forest. O clube inglês alegou atraso no pagamento de uma fração da segunda parcela, especificamente 500 mil euros, que estava programada para janeiro de 2025.

A decisão da entidade máxima do futebol foi além da dívida imediata. A FIFA determinou que o Atlético Mineiro não apenas quitasse os 500 mil euros pendentes, mas também adiantasse o pagamento da última parcela, no valor de 1,5 milhão de euros, que originalmente venceria em dezembro do mesmo ano. Ambos os montantes foram acrescidos de juros de 5%, e o clube ainda foi incumbido de arcar com 25 mil dólares em custas processuais.

É importante ressaltar que a condenação antecipou obrigações financeiras que ainda não haviam vencido, o que adiciona uma camada de complexidade ao fluxo de caixa do clube, caso a decisão da FIFA seja mantida.

O Caminho Legal: Próximos Passos no CAS

Após a interposição do recurso, o Atlético Mineiro agora aguarda as manifestações do Nottingham Forest e da própria FIFA em relação aos argumentos apresentados em sua apelação. Somente após a análise dessas respostas é que a data da audiência para o julgamento final será definida.

A postura do clube foi detalhada em nota oficial, que esclarece o status atual do processo:

O processo movido pelo Nottingham Forest perante a FIFA já foi julgado. Contudo, apresentamos apelação ao CAS, que atualmente aguarda as manifestações do Nottingham Forest e da própria FIFA em relação às nossas razões recursais. Na sequência, será designada a data para a audiência. Enquanto o processo permanecer pendente de julgamento pelo CAS, a decisão anteriormente proferida pela FIFA encontra-se suspensa, sem a possibilidade de aplicação de sanções ao Atlético.

Este período de espera é crucial, pois o veredito do CAS definirá o calendário de pagamentos e a eventual imposição de penalidades, impactando diretamente a estabilidade financeira e esportiva do Atlético.

A Transação de Scarpa: Valores e Parcelamentos

A aquisição de Gustavo Scarpa pelo Atlético Mineiro , concretizada em dezembro de 2023, representou um investimento total de cinco milhões de euros, o equivalente a aproximadamente 31 milhões de reais na cotação da época. O valor foi estruturado em três parcelas distintas, conforme o acordo original.

A primeira parcela da negociação foi devidamente quitada pelo clube mineiro dentro do prazo estabelecido, logo após o anúncio da transferência. Contudo, foi na segunda parcela, prevista para 2 de janeiro de 2025, que surgiu o impasse: uma porção de 500 mil euros ficou pendente de pagamento. A terceira e última parcela, com vencimento em dezembro de 2025, ainda não havia sido paga, mas, como mencionado, sua quitação foi antecipada e incluída na condenação da FIFA, tornando a regularização dos valores restantes uma obrigação imediata, caso a apelação não prospere.

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