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Atlético-MG Amarga Derrota para o Cruzeiro e Vê Copa do Brasil Distante
Por Redação FutGalo em 27/08/2025 22:02
O clássico mineiro de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil reservou um desfecho desfavorável para o Atlético-MG. Na noite da última quarta-feira, na Arena MRV, o Cruzeiro impôs uma derrota de 2 a 0, garantindo uma significativa vantagem e intensificando a pressão sobre o grande rival em seu próprio reduto.
Este revés coloca o Galo em uma situação delicada: para avançar às semifinais, será imperativo superar o adversário por uma margem de três ou mais gols. O Cruzeiro, por sua vez, pode dar-se ao luxo de perder por até um tento de diferença no jogo de volta, marcado para 11 de setembro, no Mineirão, daqui a duas semanas, e ainda assim carimbar sua passagem.
A estrela da noite brilhou para os lados do time visitante, especialmente para os jogadores recém-convocados por Carlo Ancelotti para a seleção brasileira: o zagueiro Fabrício Bruno e o atacante Kaio Jorge. A dupla, que na segunda-feira havia recebido a notícia da chamada para os confrontos contra Chile e Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, foi decisiva. Fabrício Bruno, em particular, destacou-se com um lance de rara beleza e uma assistência precisa para Kaio Jorge, o artilheiro do Campeonato Brasileiro e a surpresa na lista do treinador italiano.
A Superioridade Cruel do Rival: As Escolhas Decisivas de Ancelotti
A partida começou com a intensidade esperada de um clássico. O Cruzeiro, buscando uma abertura rápida, tentou explorar Kaio Jorge como referência ofensiva, com o atacante arriscando finalizações que exigiram a intervenção de Everson. O Atlético-MG, impulsionado por sua torcida, tentava construir jogadas pelas laterais, notadamente com Arana, forçando Cássio a demonstrar serviço.
Apesar de uma ligeira superioridade na posse de bola, o time da casa encontrava dificuldades em converter suas investidas em chances claras, frequentemente sendo parado por impedimentos. A oportunidade mais contundente surgiu dos pés de Hulk, que, após girar sobre a marcação, finalizou por cima do travessão. Já nos minutos finais da etapa inicial, o Cruzeiro criou sua melhor chance com Matheus Pereira, que hesitou na decisão e acabou desarmado. Pouco depois, Cuello teve uma boa oportunidade para o Galo, mas Cássio novamente se mostrou intransponível.
O Golpe Fatal e a Desorganização Alvinegra
O retorno do intervalo viu um Cruzeiro com a mesma estratégia ofensiva inicial, que desta vez se concretizou. Aos quatro minutos da etapa complementar, Fabrício Bruno avançou com liberdade e desferiu um chute imparável, acertando a 'gaveta' e abrindo o placar com um golaço ? a bola ainda beijou a junção da trave com o travessão antes de entrar. O impacto foi imediato no Atlético-MG, que passou a cometer uma série de erros. Cuca tentou reagir, promovendo as saídas de Dudu e Scarpa, jogadores que tiveram atuações discretas.
Contudo, aproveitando o embalo, o Cruzeiro ampliou sua vantagem. Aos 18 minutos, após cobrança de escanteio de Wanderson, Fabrício Bruno escorou de cabeça e Kaio Jorge não perdoou, estufando as redes. Com dois gols de desvantagem, a insatisfação e a pressão sobre o técnico Cuca nas arquibancadas atingiram um novo patamar.
Com um ataque desorganizado e Hulk cada vez mais isolado, o Atlético-MG se tornou uma presa fácil para a estratégia adversária. O Cruzeiro, forte na marcação, soube explorar os equívocos do rival e, com maior controle da posse de bola, conduziu a partida até o apito final, que foi recebido por intensas vaias da torcida atleticana, um claro sinal do descontentamento com o desempenho da equipe.
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