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Massa Atleticana: A Paixão que Impulsiona o Atlético Mineiro
Por Redação FutGalo em 17/10/2025 14:22
No cenário futebolístico brasileiro, raras são as agremiações de torcedores que personificam de maneira tão profunda a essência de um clube quanto a Massa Atleticana. Sua presença é uma constante, manifestando-se tanto nos momentos de adversidade quanto nas celebrações triunfantes, e é universalmente aclamada pela dedicação incondicional, pela intensidade emocional e pela capacidade singular de converter qualquer arena esportiva em um verdadeiro foco de fervor e devoção.
A identidade inconfundível do clube encontra sua mais pura expressão no hino oficial do Atlético, obra de Vicente Motta, composta e registrada em 1967. Seus versos, que ressoam com a força de ?Lutar! Lutar! / Com muita raça e amor?, capturam com precisão o espírito do adepto alvinegro ? uma coletividade que entoa, exulta e mantém a fé inabalável até o último instante da partida, sem jamais se render ao resultado momentâneo.
Tal fervor é resultado de um legado forjado ao longo de décadas de história e persistência. A Massa consolidou uma reputação de suporte irrestrito e reverência, atuando como o próprio coração do Atlético, tanto nas quatro linhas quanto fora delas. Sua influência e sua voz não se restringem aos domínios do Mineirão ou da Arena MRV; elas reverberam por todo o território nacional.
A Alma Atleticana: Uma Herança de Paixão e Tradição
Dentre as práticas mais icônicas que caracterizam essa torcida, destaca-se a Charanga do Galo. Seu surgimento remonta a 1966, originada por um coletivo de torcedores atleticanos que também faziam parte da escola de samba Surpresa, localizada no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. Com a cadência de seus tambores e o brilho dos metais, este grupo não apenas animou sucessivas gerações de adeptos alvinegros, mas também se estabeleceu como um dos pioneiros no Brasil a introduzir a música organizada nos ambientes dos estádios.
Nos setores das arquibancadas, as melodias proferidas pela Massa se converteram em um componente intrínseco do imaginário popular alvinegro. Além das exaltações de estímulo, a canção ?Você pagou com traição / a quem sempre lhe deu a mão?, imortalizada na voz de Beth Carvalho, é proferida com veemência em instantes que demandam provocação ou que celebram a superação de desafios.
Quando o Atlético entra em campo, a voz da Massa Atleticana se eleva, transformando-se em um coro inconfundível. Entoados coletivamente, cânticos como ?Eu Acredito? e ?Vamos, Vamos Galo!? transcenderam seu propósito inicial, tornando-se verdadeiros hinos populares, com a capacidade de erguer a equipe nos instantes mais adversos. O icônico ?Ôba, Ôba, Ôba, Ôba, Ô?? ressoa das arquibancadas, funcionando como um clamor de batalha, de simplicidade notável e potência arrepiante, capaz de emocionar até mesmo aqueles que acompanham a distância.
O Legado Sonoro: Cânticos e a Força Organizada
A Galoucura, reconhecida como a principal organização de torcedores do clube, desempenha um papel fundamental nesse espetáculo vibrante. Com a percussão dos tambores, a grandiosidade dos bandeirões e a sincronia das coreografias, ela não apenas estabelece o compasso da celebração, mas também instiga e envolve a totalidade do público presente no estádio. Suas composições musicais, muitas das quais concebidas nas próprias arquibancadas do Independência e do Mineirão, narram histórias de devoção perene, de triunfo sobre obstáculos e da convicção inabalável no Galo.
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