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Lanús vs. Galo: A Filosofia Argentina que Desafia o Atlético na Sul-Americana

Por Redação FutGalo em 20/11/2025 20:04

Enquanto o Atlético-MG avançou para um modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em meados de 2023, o Club Atlético Lanús persiste em sua gestão associativa, ancorado por figuras políticas de longa data. Entre elas, destaca-se Nicolás Russo, que reassumiu a cadeira presidencial em janeiro deste ano. Em recente declaração, ele discorreu sobre a magnitude da decisão da Sul-Americana frente ao Galo e os alicerces do projeto institucional que o clube vem desenvolvendo.

A trajetória de Nicolás Russo dentro da estrutura do Lanús remonta a 1988. Em sua quarta passagem como presidente, após atuar também como vice e em diversas outras posições no departamento de futebol, Russo foi um pilar fundamental na edificação do projeto de expansão do clube. Sob sua influência, o Granate conquistou dois campeonatos argentinos (em 2007 e 2016), uma Copa Conmebol (1996) e uma Sul-Americana (2013). Adicionalmente, o clube alcançou o vice-campeonato tanto da Libertadores quanto da própria Sul-Americana, solidificando sua posição como uma das equipes argentinas com maior número de finais continentais nos últimos quinze anos, equiparando-se ao River Plate.

"Em 21 anos, estivemos em 19 torneios internacionais. Isso não é fácil na Argentina, porque há muitas equipes competitivas, mas nós conseguimos continuidade", ressaltou o dirigente, enfatizando a persistência do clube no cenário continental.

O Legado de Russo e a Ascensão do Granate

Embora o triunfo na Copa Conmebol de 1996 tenha marcado o início de uma reestruturação para um clube que passou doze anos fora da elite argentina e chegou a frequentar a terceira divisão, Russo vislumbra a possível conquista da taça contra o Atlético como um momento de consolidação para um plano que já dura mais de três décadas.

Para ele, a importância da final transcende o título imediato. "É importante para crescer dia a dia, como instituição, na quantidade de associados, de torcedores. A equipe é protagonista na Argentina e a nível internacional", afirmou, sublinhando que o sucesso em campo impulsiona o desenvolvimento institucional.

Esta final é sempre fazer subir, consolidar um projeto que vem em pleno crescimento.

A Filosofia de Crescimento e a Consolidação do Projeto

A performance do Lanús nesta temporada tem sido notável. Além de disputar a Sul-Americana pela segunda vez em sua história, o clube mantém-se firme na briga pelo título do Torneio Clausura na Argentina. Concluiu a segunda fase na vice-liderança, apenas um ponto atrás do Rosario Central de Di María, e à frente de potências como Boca Juniors, River Plate e Racing, que operam com orçamentos significativamente superiores ao do Granate.

Nicolás Russo atribui a reestruturação do clube, que o permitiu competir com os gigantes argentinos, à união de forças políticas e à organização financeira. "A unidade política é fundamental. Nos últimos 40 anos, houve algumas eleições para autoridades excepcionais e sempre o partido governante venceu de forma retumbante", explicou.

Ele compartilha um lema que guia a administração do clube: "um clube organizado contra outro organizado, ganha o melhor. A ordem contra a desordem, ganha a ordem". Essa máxima reflete a essência de uma gestão que prioriza a estabilidade e a eficiência.

Pilares da Gestão: Unidade e Rigor Financeiro

Nós somos um clube organizado, não esbanjamos. Somos muito cuidadosos com as despesas e muito bem administrados.

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