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Eduardo Vargas Deixa Nacional-URU: O Fim Precoce da Aposta e o Impacto no Futebol Uruguaio
Por Redação FutGalo em 24/06/2025 19:42
A trajetória de Eduardo Vargas no Nacional-URU chegou ao fim de forma abrupta, confirmando os rumores que circulavam nos bastidores do futebol uruguaio. O atacante, com passagens marcantes pelo Atlético Mineiro, não conseguiu se firmar na equipe e sua saída precoce é um reflexo direto de um desempenho que ficou aquém das expectativas. O desligamento foi oficializado pelos dirigentes do clube, marcando o encerramento de um vínculo que prometia muito, mas entregou pouco.
Nos últimos tempos, o nome de Vargas tem sido associado a uma série de críticas por parte da imprensa local, que apontava a falta de produtividade e a perda de espaço no elenco. Curiosamente, o atleta chileno não esteve em campo nas últimas quatro partidas de sua ex-equipe, um claro indicativo de sua situação marginalizada. Sua passagem pelo clube de Montevidéu se resume a números modestos, revelando a dificuldade de reencontrar o brilho que o consagrou em outros momentos da carreira.
O Fim de uma Aposta e os Custos da Rescisão
Javier Gomensoro, um dos principais dirigentes do Nacional, foi o responsável por chancelar a informação da saída de Vargas . Em declarações contundentes, o mandatário não poupou palavras ao descrever o desfecho da relação com o atacante. Segundo Gomensoro, a rescisão antecipada do contrato foi um consenso entre as partes, liberando o jogador para o mercado nesta janela de transferências.
Fechamos um acordo para que Eduardo Vargas saia do clube. Foi uma boa aposta, mas um negócio que deu errado. O jogador é muito autocrítico. Chegamos a um acordo, o jogador já entendeu, a cláusula de rescisão dele será paga e ele sairá nesta janela de transferências, disse Javier em entrevista ao programa El Espectador Deportes.
A chegada de Vargas ao Nacional, no início da temporada, vinha acompanhada de um contrato ambicioso que se estenderia até o final de 2027. No entanto, a realidade do campo impôs um fim prematuro a esse acordo. Para concretizar a liberação do atleta, o clube uruguaio terá de arcar com os custos de uma rescisão financeira considerável. Segundo informações divulgadas pelo jornal uruguaio Ovación, o Nacional desembolsará 150 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 826.740 mil na cotação atual, para encerrar o vínculo com o atacante.
Desempenho Aquém e a Influência das Trocas de Comando
A aposta em Vargas tinha um mentor claro: o técnico Martín Lasarte, que já havia trabalhado com o jogador na seleção chilena. Foi por indicação de Lasarte que o atacante desembarcou em Montevidéu, com a expectativa de ser uma peça fundamental no esquema tático da equipe. Contudo, o cenário mudou drasticamente com a saída de Lasarte do comando técnico e a chegada de Pablo Peirano.
Sob a nova gestão, Vargas viu suas oportunidades em campo diminuírem drasticamente. A falta de continuidade e a ausência de um papel claro no novo projeto técnico contribuíram para o declínio de sua participação. Esse contexto, somado à sua performance individual, selou o destino do atacante no clube. Ao longo de sua breve passagem, os números de Vargas no Nacional-URU são modestos, conforme detalhado na tabela abaixo:
Competição | Partidas Disputadas | Gols Marcados |
---|---|---|
Geral (Nacional-URU) | 16 | 2 |
Alívio Interno e Perspectivas Futuras
A saída de Eduardo Vargas , embora represente um custo financeiro, é vista pela diretoria do Nacional como um alívio para o ambiente interno do clube. A presença do jogador, que não correspondia em campo e gerava insatisfação entre os torcedores, tornava-se um foco de pressão. O dirigente Javier Gomensoro expressou essa percepção:
Isso alivia a pressão sobre nós internamente e também sobre os torcedores, que estavam impacientes com essa questão - concluiu o dirigente.
Para o próprio Vargas , a saída representa uma oportunidade de recomeço. A autocrítica mencionada pelo dirigente sugere que o atleta está ciente de suas dificuldades recentes e, talvez, busque um novo ambiente onde possa reencontrar sua melhor forma. Aos 34 anos, o futuro do atacante é incerto, mas a liberação do Nacional-URU abre caminho para que ele avalie novas propostas e tente reescrever sua história no futebol profissional.
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